Flashmob JMJ

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Beleza

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Abortistas e MTV em campanha de “adestramento sexual” juvenil na América Latina.






ACI
A transnacional abortista International Planned Parenthood Federation (IPPF) associou-se à cadeia de televisão MTV em uma campanha para adestrar a população juvenil em matéria de sexualidade com alegações por escrito a favor da masturbação, da bissexualidade e o início das relações sexuais em idade precoce.
Conforme informam diversos meios de imprensa, a IPPF se uniu ao MTV a América Latina e os laboratórios Bayer entre outros organismos na campanha chamada em espanhol “Sé(x) tú mismo” (”Se(x)a você mesmo”) com motivo do chamado “Dia Mundial da Prevenção da Gravidez não Planejada em Adolescentes”, uma campanha global liderada por uma coalizão de ONGs e patrocinada pela Bayer para adestrar os jovens no uso e consumo de anticoncepcionais.
A campanha inclui a difusão na América Latina de um site multimídia na internet no qual se distorce a abstinência sexual e se promove condutas sexuais arriscadas alegando que a decisão de iniciar a atividade sexual a idade precoce é exclusiva dos jovens “embora alguns adultos queiram impor aos jovens quando e como tê-las”.
O site tenta convencer os consumidores do MTV –em sua maioria adolescentes– que os “direitos sexuais” são direitos humanos, que uma relação sexual é um “intercâmbio de prazer” e que é válido experimentar a sexualidade com pessoas do mesmo sexo.
“O que se relaciona com a sexualidade é extremamente diverso e vale a pena experimentar. Se você decide fazê-lo com alguém do mesmo sexo, isso pode ou não representar uma decisão permanente. O importante é que você se sinta seguro/a de seus sentimentos e decisões… e que você se cuide!”, recomenda o sítio Web Sextumismo.com
Os organizadores relativizam a abstinência sexual e sustentam que a única forma “correta” de expressar a sexualidade “é aquela com a que você se sente à vontade. Você decide como, quando e com quem ter relações sexuais”.
No site aqueles que praticam a abstinência sexual são acusados de canalizar “o impulso sexual através dos chamados sonhos úmidos” e equiparam falsamente à abstinência o mal chamado  ”sexo seguro”definindo-o como “a utilização de métodos anticoncepcionais para aquelas pessoas que decidem ter atividade sexual”.
Entre os grupos envolvidos na campanha figuram o The Population Council, Marie Stopes International (MSI), a Sociedade Européia de Anticoncepção, o Centro Latino-americano Saúde e Mulher (CELSAM) e United States Agency for International Development (USAID).
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Halloween




A festa do Halloween tem significados e efeitos satânicos, na França pelo menos.
Os profanadores de túmulos e lugares sagrados preferem essa data e as da fundação da Igreja de Satanás nos EUA, do Ano novo satanista, do aniversário de Adolfo Hitler e dos solstícios e equinócios (festas neo-pagãs comemoradas pela Nova Era), para seus crimes.
Os jovens são os mais seduzidos para esses crimes inciáticos. Em geral, 50% desses atentados satanistas acontecem no weekend, praticados por minores de idade.
O resultado é que cada dois dias acontece uma grave profanação de símbolos públicos católicos na França, denunciou o diário parisiense “Le Figaro”.
Cruzes derrubadas e sujadas com símbolos nazistas num santuário dedicado à Nossa Senhora em Saint-Loup (Jura), túmulos e capela do cemitério de Hénin-Beaumont (Pas-de-Calais) vandalizados, estátuas arrancadas na igreja de Saint-Géry em Valenciennes (Norte), candelabros escangalhados e Via Crucis do século XIII incendiado em Saint-Pierre de Pouan-les-Vallées (Aube), são alguns dos mais recentes exemplos.
Desde 2005 um local sagrado católico é profanado cada dois dias em quase todo o território nacional. Em 2009 houve 184 desses ataques sacrílegos na França, apenas 19 a mais que em 2008.
Em 18 de julho deste ano, os vândalos conceberam um mórbido “rodeio” na nave da igreja medieval de Échillais, perto de La Rochelle, onde eles deitaram um crucifixo do século XVII no centro e que acabou desfigurado.



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Voltei...

A Paz..

Depois de algum tempo de férias pessoais, e na correria do dia dia, voltei a postar no blog. Estou com saudades de partilhar com todos as notícias, formações, atualidades da igreja Católica.

Que Deus abençõe a todos!!!

Shalom
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Um estudo analisa onde os jovens buscam felicidade



"Os jovens e a felicidade. Onde a buscam? Onde a encontram". A estas perguntas responde o sociólogo Javier Elzo em seu novo livro.

O catedrático da Universidade de Deusto afirma que os jovens espanhóis do século XXI relacionam a felicidade «com a adoção de valores altruístas e com a rejeição dos comportamentos que não são cívicos».

Em seu livro "Os jovens e a felicidade", recém-publicado pela editora PPC, é analisado "até onde os jovens estão contentes com sua vida, o que mais lhes agrada, se eles se cansam ou não, em uma palavra, se são ou não felizes", segundo assinalou seu autor na apresentação do volume enviado em um comunicado de imprensa.
Elzo realizou um importante trabalho de recopilação de dados de diversos estudos e pesquisas realizados durante os últimos seis anos, e levou a cabo uma análise em profundidade do significado destes dados com o fio condutor da felicidade.

O autor destacou entre as conclusões do estudo que «os jovens que somente pensam em festas, bebem e consomem drogas até que o corpo ou o bolso agüente estão manifestamente menos contentes com suas vidas que os jovens que sabem aliar os momentos de festa com o trabalho, o estudo, o esporte ou, simplesmente, a vida cotidiana do dia seguinte».
Neste sentido, sublinhou que «entediam menos porque o sentido de sua vida está muito além da mera aventura sem limites. Mas cuidado! Um jovem que não se relaciona com amigos, vive retraído e fechado em seu mundo, ainda que não fume, nem beba, nem use droga alguma, não é tampouco um jovem feliz, em absoluto. Também -- acrescentou -- fatores como pensar no futuro e preparar-se para isso, ter o dinheiro controlado no bolso, boas relações em casa, bons amigos (não somente companheiros) e não ter necessidade dos chats para estar com desconhecidos, assim como uma aceitação crítica das instituições, também se correlacionam positivamente com a felicidade. Como o fato de ser mulher».

Conclui o livro sustentando que "a idéia socrática de felicidade aliada à virtude e à justiça, e a quinta-essência do cristianismo como caridade..., no final, parece ser, inclusive empiricamente falando, o mais certeiro, o que, em maior grau, explica que uns sejam mais felizes que outros".
Por outra parte, Javier Elzo destacou na apresentação que o tema da felicidade foi objeto de análise "só de forma muito parcial e fragmentada nos estudos sobre jovens que se editaram até agora na Espanha".

A partir da publicação do Informe da Fundação SM "Jovens espanhóis 2005", do qual Elzo também é autor, surgiu-lhe a oportunidade de aprofundar neste ponto "em um Curso de Verão do ano 2005 da Universidade Menéndez Pelayo, em Valência. Apresentei alguns esboços e imediatamente depois me pus a trabalhar neste livro, “Os jovens e a felicidade”. Percorri, em detalhe, o publicado nos últimos seis anos e, de forma especial, aprofundei mediante novas análises (em especial, uma tipologia inédita) no estudo “Jovens Espanhóis 2005”.

«No novo livro -- acrescentou -- apresentei um “Índice Subjetivo de Felicidade Juvenil”, que me permita dizer quem se diz mais feliz e que fatores são os que, em maior grau, os levam à felicidade. Insisto que busquei indicadores subjetivos de felicidade, pois não sou eu, o autor, quem ao final dirá quem são mais ou menos felizes, senão os próprios jovens.»

Para definir os jovens espanhóis de hoje, Javier Elzo sublinha que estes, «especialmente os de menor idade, têm mais recursos que juventude alguma teve antes, mas lhes falta, em muitos casos (ainda que felizmente não se possa nem deva generalizar) o essencial: pais que tenham tempo para estar com eles».

Neste sentido, enfatiza que este deve ser "um tempo de qualidade", já que em sua opinião «o acúmulo de normas e proibições aos hábitos dos jovens» não é a solução para seus conflitos, mas que é "a ajuda à educação no seio da família (não as creches ou aos assistentes do lar), que deve ser potenciada, para que educar os filhos não suponha uma discriminação trabalhista aos pais, o que, sejamos claros, quer dizer discriminação às mães".

Realizado pelo sociólogo Javier Elzo
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Só a radicalidade tem sentido


Lembro-me como se fosse hoje. Era o ano de 1986. Na pequena sala de tacos escuros da primeira casa comunitária, o Moysés, com o tradicional bermudão frouxo que os rapazes usavam naquela época, nos falava sobre o seguimento de Jesus de uma forma nova e surpreendente. Lembro-me de ter pensado: “Mas como é que ele conseguiu perceber tudo isso?” Era a graça especial dos primeiros tempos, tempos de fundação, tempo que vivemos ainda hoje e que viveremos enquanto o fundador e a co-fundadora estiverem vivos. Sim, vivemos tempos de graça. Somos bem-aventurados por vivermos este tempo na Igreja e na vocação.

O assunto do ensino daquela manhã quando nos sentávamos no chão por falta de cadeiras – e não éramos mais que cinco – era o seguimento de Jesus. O texto, Lc 14, 25-35:

“ Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se, disse-lhes: ‘Se alguém vem a mim, e não odeia seu pai, sua mãe,sua mulher,seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, sim, até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo. Quem de vós querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, afim de ver se tem com que acabá-la? Para que,depois que tiver lançado os alicerces, e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele,dizendo: Este homem principiou a edificar, mas não pôde terminar. Ou qual é orei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz.Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia tudo o que possui não pode ser meu discípulo.

O sal é uma coisa boa; mas se ele perder o sabor, com que o recuperará? Não servirá nem para a terra nem para o adubo, mas lançar-se-á fora. O que tem ouvidos para ouvir, ouça!”



Naquela época, a radicalidade evangélica era – como será sempre em nossa vocação – essencial. Além de essencial, porém, era viva, muito viva. Viva e vivenciada sem descuido, à risca. Significava, antes de qualquer coisa, uma verdade evidente, embora tantas vezes descurada:

Seguir Jesus é deixar tudo e todos. Deixar todo o resto.

Deixar todos os outros que não Ele.



Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se, disse-lhes: “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

Como isso era vivo para nós, os primeiros! Éramos os primeiros a sermos chamados a, literalmente, deixar para trás pai, mãe, mulher, marido, filhos, irmãos, irmãs e a própria vida. Ninguém antes de nós havia deixado tanta coisa para uma aventura completamente inesperada.

Hoje, sabemos muito bem o que é uma Comunidade Nova. João Paulo II falou desta realidade no Pentecostes de 98 em plena Praça de São Pedro e em seus documentos. A Igreja, hoje, reconhece várias comunidades novas a nível pontifício e a nossa está em processo de reconhecimento. Nosso fundador é convidado para o Sínodo sobre Eucaristia, para importantes eventos no Pontifício Conselho dos Leigos e para o lançamento do documento papal Deus Charitas Est.

Naquela época, iniciávamos uma aventura rumo ao desconhecido. Não sabíamos para onde estávamos indo, nem se a Igreja nos acolheria. Pelo contrário, por toda parte nos chamavam de loucos e setores da Igreja, alguns muito ligados a nós, desencorajavam nossa opção e não nos poupavam de perseguições e falatórios.

Deixávamos tudo por uma incerteza. Trocávamos nossos queridos por uma incógnita. Abandonávamos nossos estudos e trabalhos por uma aventura. Era isso, sim, mas aos olhos dos homens. Aos olhos de Deus – e, creia, naquela época estávamos cheios de Deus, cheios de entusiasmo, dispostos a dar a vida por Jesus! – aos Seus olhos e aos nossos, deixávamos todos e tudo por... Jesus, o Ressuscitado, o Cristo Vivo que havíamos experimentado no Batismo no Espírito Santo e que, através do Moysés nos propunha um seguimento radical, ainda que não soubéssemos para onde íamos ou se receberíamos alguma coisa em troca do que havíamos deixado. Era a fé a nos dar a certeza do incerto; a esperança a nos dar a certeza de que Deus tinha planos para nós, a caridade a queimar nosso coração de amor esponsal.

A exigência de Deus era clara: era preciso deixar tudo. A pregação do Moysés, muito explícita: a vocação Shalom exigia o deixar tudo, supunha o seguimento radical de Jesus Cristo. E isso ele pregava veementemente ungido, na pequena sala da República do Líbano para os seus cinco primeiros discípulos.

E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo.

Como sempre, estava presente a eterna discussão acerca do que seria esta cruz. Em sua pregação, o Moysés deixava claro: era crucificar nossos planos, nossos desejos, nossa vontade, nossas afeições desordenadas, nosso amor a nós mesmos; crucificar tudo o que não fosse Jesus. Carregar tudo isso como uma cruz, renunciando a todo direito pelo privilégio incomparável de ser discípulo de Jesus.

Hoje em dia, de vez em quando me pego a comparar a qualidade do seguimento de Jesus que eu tinha naquela época e que tenho hoje. Que diferença! Hoje, cercada de seguranças, será que ainda é por Jesus que deixo tudo? Será que ainda carrego a cruz de morte de minha carne, desejos, planos, vontade, afeições desordenadas, amor a mim mesma? Cercada de milhares de irmãos pelo mundo inteiro, contando com o aval da Igreja e o reconhecimento da RCC, ainda vivo a radicalidade evangélica que requer absolutamente a prioridade radical de amor a Jesus Cristo deixando tudo e todos para trás?

Hoje, paparicada em meio a palestras, cursos, livros, rádio, tv, ainda mantenho a radicalidade de deixar tudo, absolutamente tudo para ser unicamente de Jesus e para segui-lo radicalmente, isto é, para ser radicalmente igual a ele? Cercada pelas estruturas da Obra e da Comunidade, tendo a identidade do Carisma melhor definida, com os pés nos Estatutos e nas Regras reconhecidas, já sabendo de onde vim e para onde vou, mantenho o mesmo nível de radicalidade, de amor esponsal, de desejo ardente de ser pobre como Jesus, casta como Jesus, obediente como Jesus, Paz como Jesus?

A grande surpresa da pregação do Moysés, entretanto, viria com o texto a seguir. Aliás, foi por este trecho que ele iniciou seu ensino, só depois voltando ao início da passagem. Vejamos:

Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários a fim de ver se tem com que acabá-la? Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder acabá-la todos os que o virem não comecem a zombar dele, dizendo: Este homem principiou a edificar, mas não pode terminar. Ou qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz.

O Moysés enfatizava bem que as ponderações de que fala o Evangelho, vinham antes de se tomar a decisão. Ou seja, antes de nos aventurarmos no desconhecido de seguir Jesus em uma comunidade, deveríamos pensar bem se estávamos dispostos a construir paredes imponderáveis sobre alicerces invisíveis, sem nenhuma segurança de que elas iriam sustentar-se de pé. Enfatizava, em sua pregação, que ainda que fôssemos reis todo-poderosos, deveríamos estar conscientes de que entrávamos para uma batalha humana e espiritual que não só duraria para sempre - e naquela época era comum citarmos Provérbios Se entrares para o serviço de Deus, prepara tua alma para a provação.

Tínhamos muito em mente que nos metíamos em uma batalha espiritual que duraria enquanto vivermos. O Moysés, por sua vez, deixava claro quem eram os inimigos que iríamos combater: a nós mesmos, nossa carne, nossos desejos, nosso amor próprio, nossos planos, nossas concupiscências, nosso desejo de ser como o mundo, nossa vontade de voltar atrás. Seria uma batalha desigual: dez mil contra vinte mil do inimigo.

“Quem amar a si mesmo”, dizia ele, “mesmo que seja só um pouco, não tem chances de vencer a batalha. Vai ter sempre a tentação de enviar embaixadores ao inimigo para conversações em vistas de uma falsa paz, de uma paz passageira que o inimigo e o mundo podem dar. No entanto, quem decidir não amar a si mesmo acima de Jesus, do mundo e de seus queridos, continuará na batalha, mas encontrará a Paz que é o próprio Jesus e que só ele dá. Cristo é a nossa paz!”, finalizava ele, citando passagem que, na época tínhamos como o texto de nossa vocação, uma vez que o Espírito não nos havia ainda inspirado e explicado Jo 20,19, o que só viria a ser registrado quando da elaboração dos Estatutos.

Hoje, vinte anos depois, é fácil constatar como ele tinha razão e como era profético seu ensinamento. Vemos que aqueles que antes de entrar para a comunidade tomaram a decisão pelo seguimento radical de Jesus Cristo têm nela o alicerce de sua casa e a vitória de sua batalha. Muitos, porém, que entram por fantasia ou com outras motivações, não terminaram de construir a casa ou acabam por contemporizar com o inimigo e com o mundo. Pouco a pouco os projetos pessoais, os desejos não crucificados, a amizade com os valores do mundo corroem seus poucos tijolos e tiram a força de seus soldados.

Uma blusa com ou sem manga, uma comunhão de bens doada ou retida, uma saída à noite para um lugar devido ou indevido, de per si parecem inofensivos. Vistos sob a perspectiva da radicalidade evangélica que nossa vocação exige, porém, tornam-se arma de batalha, argamassa forte que une tijolos sem deixar brechas. Uma simples renúncia a uma cava, à compra de um bem supérfluo, a uma diversão mundana, pode fazer a tremenda diferença entre uma vocação vivida até o final da vida ou abandonada pela metade da caminhada.

Decidir-se a não contemporizar ou, para utilizar a linguagem de São Paulo, não ter amizade com o mundo, com nossos projetos pessoais, com nossa carne, com as concupiscências, é o passo essencial para quem quer viver a vocação Shalom que exige, absolutamente, a radicalidade evangélica. Sem a radicalidade evangélica, sem o seguimento radical de Jesus em sua maneira de viver, em sua pobreza, obediência, castidade não existe a vivência da vocação Shalom. Sem seguir radicalmente a Jesus em sua incansável parresia; em seu tomar a cruz, renunciando, ao tomá-la por amor, a todos os seus direitos de Deus e de homem, não se vive a vocação Shalom.

A grande tentação é contemporizar. Tentar harmonizar o seguimento de Jesus e os projetos pessoais, gostos, desejos, reivindicações de direitos, desobediência velada, pobreza aparente, castidade mitigada. Sim, esta é a grande tentação. Ela começa a aparecer sorrateiramente, disfarçada de boas intenções e se instala em uma vivência morna e mitigada que ameaça a vocação de todos. Tudo o que é morno, tudo o que é mitigado, tudo o que é contemporizado vai de encontro à nossa vocação. Isso o Moysés já havia deixado bem claro ao escrever Obra Nova com sua admoestação aos covardes e sua exortação à radicalidade e à renúncia até o sacrifício dos belos galhos verdes.

Nos inícios, era bem mais fácil enxergar os perigos, contar os dez mil inimigos que ultrapassavam nossas tropas, contabilizar a quantidade de tijolos, medir a resistência dos alicerces. Com o crescimento da comunidade, tudo isso se dilui e nos coloca na contingência da re-escolha da radicalidade absoluta. Como finalizou o Moysés, há vinte anos:

Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.

Você não conseguiria ouvi-lo dizer:

“Assim, pois, isto é, desta forma e somente desta forma, não de outra forma, mas desta forma, qualquer um de vós – qualquer um, você ou eu, qualquer um de nós – que não renuncia a tudo, tudo, não a metade, não a uma parte, mas tudo, tudo o que tem, tudo o que é... tudo! Não pode ser discípulo de Jesus. Não tem como segui-lo. Não tem como ser como Ele, que deixou tudo para seguir a vontade do Pai. Não tem como viver a magnífica vocação que Nosso Senhor nos deu! Esta vocação exige, exige a radicalidade evangélica, exige o sacrifício de nós mesmos, de tudo o que somos e temos, exige o seguimento radical de Jesus Cristo Nosso Senhor.

Por isso, pense bem antes para não desistir depois. Conte seus tijolos, verifique sua argamassa, conte suas tropas e jamais, jamais contemporize com o mundo, com a carne, com o mal, com você mesmo! Jamais! Do contrário, o sal perderá o seu sabor, pois:

O sal é uma coisa boa, mas se ele perder o seu sabor, com que o recuperará? Não servirá nem para a terra nem para adubo, mas lançar-se-á fora.

Não percamos nosso sabor. Ele não é nosso. É de Deus. É Deus quem no-lo dá. Não percamos a radicalidade evangélica. Do contrário, nossa vocação não servirá para a nada, nem para nós mesmos, nem para a humanidade e acabaremos, nós mesmos, por lançá-la fora, por desperdiçá-la tristemente.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Amém. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”

As palavras podem ser as que nosso fundador usaria atualmente. A memória pode me trair. No entanto, atesto que, há vinte anos, sob os arcos da Maria Tomásia, para a comunidade de Aliança e, anteriormente, na pequena sala da República do Líbano, para a comunidade de Vida, foi isso o que pregou o Moysés sobre Lc 14, 24-35, explicando que era preciso a decisão de tudo deixar antes de aventurar-se, repetindo o que havia escrito em Obra Nova. Sim, foi isso o que ele nos ensinou, afirmando que na vocação Shalom, ou vivíamos a radicalidade evangélica do seguimento de Jesus Cristo, ou não viveríamos a magnífica vocação a que Deus nos chama

Emmir Nogueira - Shalom Maná
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PT estuda tirar aborto de programa para estancar queda de Dilma entre religiosos



DE BRASÍLIA
Folha.com

Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso.

A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, como forma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento de Marina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequente ida da disputa presidencial ao segundo turno.

O primeiro contra-ataque partiu do secretário de Comunicação do PT, André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter.

A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos criticado pela Igreja Católica e distribuída pelo Ministério de Saúde. Diferentemente do que Vargas sugere, sua adoção foi decidida antes de o tucano José Serra, rival de Dilma no segundo turno, ser titular da pasta.

O secretário de Comunicação do PT defende ainda o isolamento da ala do partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentes na campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra".

Um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, reconhece que a resolução do PT, pró-descriminalização do aborto, não é unânime no partido e não é a posição de Dilma.

Antes de ser candidata, Dilma defendia abertamente a descriminalização da prática --o fez, por exemplo, em sabatina na Folha em 2007 e em entrevista em 2009 à revista "Marie Claire".



Depois, ao longo da campanha, disse que pessoalmente era contra a proposta. Hoje, diz que repassará a discussão ao Congresso.

O tema se tornou tão incômodo que ontem, ao "Jornal Nacional", Dilma o citou mesmo sem ter sido questionada (ela teve um minuto e meio para "dar uma mensagem aos eleitores").

"Eu tenho uma proposta de valores. Um princípio nosso de valorizar a vida em todas as suas dimensões".

A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a defesa da descriminalização do aborto pode até ser defendida por algumas alas do partido, mas pode "custar a Presidência da República".

Já o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), puxador de votos evangélicos, disse que chegou a perder votos porque defendia Dilma, que "erroneamente" era associada a afirmações anticristãs.

Além do PT, o PMDB também defende uma ação para combater a associação de Dilma ao tema aborto, que virou onda de e-mails e comentários em meios religiosos.

Os peemedebistas querem que a candidata divulgue, enfim, um programa de governo deixando claro ser contra a legalização.

Ontem, Dilma reconheceu que a campanha percebeu muito tarde a onda associando seu nome ao tema do aborto e a uma fala, que ela não disse, de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória.

Sobre a presença do presidente Lula na campanha, Dilma não precisou seu papel. "O presidente Lula a gente não pode falar em dose, ele não é o remédio é solução", disse


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Ibope confirma: Após polêmica do aborto, Dilma caiu entre Cristãos.


"Os amigos entendem o porque da reunião de Dilma marcado as pressas com os religiosos e o pronunciamento de Lula na TV falando “para não ter medo de Dilma” ?

O Estado de S. Paulo

Os movimentos de última hora das campanhas a presidente em busca de apoios de lideranças evangélicas têm uma explicação: Dilma Rousseff (PT) caiu repentinamente entre eleitores dessa fé na reta final da campanha. Ao mesmo tempo, sua rejeição aumentou entre eles.Os beneficiários da queda de Dilma foram a evangélica Marina Silva (PV) e o católico José Serra (PSDB). Ambos ganharam votos no eleitorado evangélico. O principal motivo dessa oscilação parece ter sido a polêmica em torno da posição de Dilma em relação à legalização do aborto. A petista, que havia dito ser pela mudança da lei em 2007, teve de ir a público agora dizer que esse é um tema do Congresso, que é contra a prática e que não tomaria iniciativa de propor nenhuma lei para legalizá-la.
Ao mesmo tempo, o PT buscou o apoio de lideranças de várias igrejas evangélicas. Organizou um ato de apoio de líderes religiosos à sua candidata na quarta-feira e os estimulou a se pronunciarem publicamente em favor de Dilma. Foi o que fez, por exemplo, o bispo-mor da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo
A movimentação de urgência conseguiu estancar a queda da petista entre os evangélicos.

Tendência

O Ibope fez um levantamento do voto por religião declarada dos eleitores. Os gráficos mostram as curvas do voto católico, evangélico e demais eleitores (de outras religiões e agnósticos e ateus) para Dilma e Marina.
A partir do começo de setembro, a candidata do PT começou a perder apoio entre os evangélicos. Até então, a preferência religiosa não era um fator preponderante na escolha do voto. As curvas dos três grupos de eleitores seguiam paralelas, com a petista tendo um pouco mais de dificuldade entre os evangélicos, porque nesse segmento Marina sempre foi melhor do que entre eleitores de fé diferente.


Problema novo

A evolução da rejeição a Dilma mostra que algo novo começou a acontecer no início de setembro. De repente, começou a aumentar o número de eleitores evangélicos que diziam que não votariam na petista de jeito nenhum. Como a rejeição não aumentou entre os demais eleitores, era sinal de que havia algum problema novo na relação de Dilma com os evangélicos: em apenas duas semanas ela perdeu 7 pontos porcentuais nesse segmento.

Ao mesmo tempo, as curvas de intenção de voto dos dois principais adversários de Dilma começaram a crescer entre os evangélicos. Em um mês, Serra ganhou 10 pontos porcentuais, saindo de 21% para 31% nesse segmento. Marina ganhou 7 pontos e chegou a 20%, embora tenha recuado depois para 18%.

Os eleitores evangélicos representam 20% do total do eleitorado brasileiro. É a segunda maior parcela, na divisão por religião, atrás apenas dos católicos, que são 66%. Uma mudança de preferência de 20% desses eleitores representaria trocar o voto de até 4% do total do eleitorado. Em uma disputa apertada como a eleição presidencial, poderia ser o suficiente para provocar o segundo turno.

Em outras palavras, a polêmica em torno da legalização do aborto pode ter tido um peso maior no refluxo das intenções de voto de Dilma nesta reta final do que as denúncias de corrupção no governo e os ataques de Lula à imprensa.

A campanha “viral” pela internet foi feita usando vídeos com declarações de Dilma em 2007 e agora. Fato inédito, uma questão religiosa pode ser responsável pelo segundo turno, se ele acontecer.

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Até onde ir com a namorada?

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